Começou nesta quarta-feira (12) a greve por tempo indeterminado dos professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). A decisão em assembleia geral foi tomada no dia 6 de abril, depois de votação. Entre os docentes, 50 votaram a favor da greve, 23 votaram contra e 4 se abstiveram. Com a greve, apenas 30% do efetivo deve continuar trabalhando, por cumprimento a lei regulamentar.
Segundo a assessoria de imprensa da Associação dos Docentes da UEPB, (Aduepb), a pauta da greve inclui a exigência de que o Governo do Estado cumpra o orçamento de R$ 317 milhões; que abra negociações das perdas salariais de professores; contra a portaria da reitoria que limita gastos na instituição; contra a redução de vagas na instituição; e exigindo o cumprimento da lei de autonomia da UEPB.
O presidente da Aduepb, Nelson Júnior, ressaltou problemas da UEPB. “A universidade aprovou um orçamento de R$ 410 milhões e enviou para o Governo do Estado, que encaminhou para a Assembleia Legislativa um orçamento de R$ 317 milhões e, para surpresa de todos ocorreu um novo corte de R$ 27 milhões, que deixou o orçamento a ser executado menor que o de 2016”, explica.
UEPB vai acionar a Justiça
A reitoria determinou no dia 7 de abril que a Procuradoria Geral da UEPB acione a Justiça para buscar a regularização dos repasses do duodécimo 2017 da instituição por parte do Governo do Estado. A portaria com a determinação foi publicada no Portal da Transparência da UEPB, seguida de uma outra portaria que revoga a série de medidas administrativas para contenção de despesas na instituição, que entrou em vigor no dia 16 de março. As informações são do G1 Paraíba.