Os prefeitos de Areia, no Brejo, e de Pedro Régis, no Litoral Norte da Paraíba, assinaram um decreto que reduz o próprio salário, o do vice-prefeito e dos secretários municipais. A decisão entrou em vigor na data da sua publicação, retroagindo os seus efeitos para o dia 01 de setembro.
Em Pedro Régis, o decreto estabelece a redução em 20% dos salários do gestor, do vice, e dos secretários, além da suspensão de gratificações e horas extras dos servidores. O prefeito José Aurélio, conhecido popularmente por “Baia”, usou a queda acentuada nas receitas e nos recursos enviados pelo Governo Federal e o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal como razões para justificar as medidas de contenção de despesas.
Já em Areia, o prefeito Paulo Gomes reduziu seu salário e o do vice-prefeito em 30%. Já os secretários terão seus vencimentos reduzidos em 20%. Paulo usou os mesmos argumentos que “Baia”, acrescentando ainda o compromisso de manter em dia o pagamento dos servidores e fornecedores.
Lagoa Seca
Na manhã da última terça-feira (15), o prefeito do município de Lagoa Seca, no Agreste paraibano, José Tadeu, assinou também um decreto que reduz em 40% o próprio salário, o da vice-prefeita em 30%, e em 10% dos secretários municipais. O documento também determina a redução do valor das gratificações e a suspensão da concessão de licenças remuneradas, horas extras e diárias, exceto em casos de extrema necessidade, autorizados pelo chefe do Executivo.
Cruz do Espírito Santo
No fim do mês de agosto, o prefeito de Cruz do Espírito Santo, Pedro Gomes Pereira, mais conhecido como Pedrito, reduziu o próprio salário em 20%, assim como o do vice-prefeito e secretários, além da redução, de gastos desnecessários.
Campina Grande
No dia 1 de setembro, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), anunciou que reduziu o próprio salário e o do vice-prefeito, Ronaldo Cunha Lima (PSDB), em 40%. Ele ainda declarou que 20% das gratificações dos comissionados foram cortadas, estão suspensas as contratações de comissionadas, pagamento de diárias de viagens, locação de carros para secretários municipais e horas extras.
Patos
Já no dia 3 de setembro, foi a vez da prefeita de Patos, Francisca Mota, anunciou a redução do próprio salário em 50%. Além disso, ela anunciou outros cortes nos gastos do município. A prefeita alegou que a prefeitura passa por dificuldades financeiras e essas medidas ajudarão a continuar garantindo o pagamento dos servidores.