Depois de prestar um novo depoimento à Polícia Civil, a adolescente de 14 anos, que presenciou a irmã Caroline da Silva Almeida, 16 anos, ser assassinada dentro de um quarto de motel, em Campina Grande. Ela confirmou que os dois suspeitos possuem relação direta com o crime e que não morreu também, porque um dos acusados impediu a ação. Depois do crime, os dois homens ainda deixaram ela em casa.
A jovem conversou com o delegado de homicídios Francisco de Assis e disse que mentiu pois ficou com medo das ameaças que sofreu. “Além de ver a irmã ser assassinada, ela disse que os acusados levaram ela no carro e deixaram no bairro do Pedregal. Durante todo o trajeto, a menina teve uma arma apontada para cabeça e recebeu ameaças de morte, caso contasse o que aconteceu”, explicou o delegado.
Os dois homens foram identificados como Luciano e Joelson, sendo este último o apontado como o autor do disparo que matou Caroline da Silva. Ainda durante o novo depoimento, a irmã da vítima disse que o suspeito ficou irritado quando a adolescente se negou a manter relações sexuais com ele, pois ela estava menstruada. “A irmã contou que o Joelson ficou com raiva pela recusa e disse que se Caroline não tivesse relações sexuais com ele, o mesmo iria fazer sexo com a irmã mais nova”, contou o delegado Francisco de Assis.
Além de Joelson, o outro homem identificado como Luciano também será representado na justiça com um pedido de mandado de prisão por participação no homicídio de Caroline da Silva Almeida. A Polícia Civil está em busca dos suspeitos e pede a ajuda da população com denúncias sobre os dois homens através do disque 197. A ligação é gratuita e não é preciso identificar-se.
Do Jornal da Paraíba
