O casamento de Anastácia (Eliane Giardini) e Pancrácio (Marco Nanini) vai entrar em crise em “Êta mundo bom!”. Quando a empresária consegue reaver sua fábrica e sua fortuna, o filósofo se entristece. Ele diz a Candinho (Sergio Guizé) que não se sente bem sendo sustentado pela mulher, que o proibiu de usar seus personagens para ganhar dinheiro. “Adoro sua mãe. Mas não sou o tipo de homem que se deixa contaminar por tanta riqueza. Tanto luxo. Para mim, bastam os livros. Nunca quis depender de sua mãe. Eu queria dar aulas de Filosofia, só isso. Além do mais, sinto falta de meus personagens”, diz ele.
Candinho sugere que ele incorpore os seus personagens e faça apresentações para a família, mas o professor se recusa. “Candinho, cada personagem tinha um motivo de existir. Eu os criava como obras de arte para apresentar às pessoas, conseguir algum dinheiro. Agora, com que motivo eu havia de criá-los? Para vocês rirem? Pior. Para envergonhar minha mulher?”, diz. “Professô, ocê tá memu iguar passarinhu nas gaiola”, fala Candinho. “Pior, Candinho. Pior”, responde o professor.