Subiu para 56 o número de casos de microcefalia e/ou malformações sugestivos de infecção congênita na Paraíba, de acordo com dados do Ministério da Saúde publicados nesta quarta-feira (17). No último relatório, que tinha sido divulgado na sexta-feira (12), eram 54 casos. Outros 287 casos foram descartados e 423 seguem em investigação, somando 766 notificações desde o ano passado. Em todo o Brasil já são 5.280 casos, sendo 508 confirmados e 837 descartados.
O estado segue em quarto lugar no ranking dos casos confirmados, ficando atrás apenas de Pernambuco (182), Bahia (107) e Rio Grande do Norte (70). Os casos foram registrados em 203 cidades de 13 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal.
O Ministério da Saúde enfatizou que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados e a possível relação com o vírus da zika e outras infecções congênitas.
A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes viral e outros agentes infecciosos.
O órgão ainda orienta que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Do G1 Paraíba